É... Agora tenho certeza de que não tenho Inteligência Emocional

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Os últimos meses da minha vida foram meses de reflexão e decisões muito importantes. Porém nesse meio tempo percebi que por mais ponderação e equilíbrio emocional eu tenha atingido em minha vida ainda não consegui atingir o nível de inteligência emocional que poderia me garantir um entender de meus sentimentos, muitas vezes confuso.

Divagando sobre problemas do dia a dia, familiares, amorosos e tudo mais, percebi que por mais equilíbrio emocional eu tenha atingido ultrapassando os obstáculos que a vida me deu ainda não tenho inteligência emocional para entender as pessoas que vivem à minha volta. E isso me desestrutura completamente, e o pior que essas pessoas nem sabem o quanto.

Quanto mais tento compreender os sentimentos das pessoas e porque elas se comportam de tal forma mais complicada fica minha cabeça. Alguns mentem, outros traem, outros divagam em pensamentos eternamente pessoais sem realmente expor nada claramente, outros falam coisas em meias-palavras e acham que temos que entender o que querem dizer e ainda existem aqueles que não dizem nada e ainda se sentem na obrigação de achar que deveríamos adivinhar o que se passa na cabeça deles. É realmente... Não tenho inteligência emocional para lidar com isso.

No termo nato de ser Inteligência Emocional é um conceito em Psicologia que se descreve a capacidade de reconhecimento dos próprios sentimentos e dos outros, assim como também a capacidade de lidar com eles. Então realmente cheguei a conclusão de que não possuo essa tal inteligência.

Em minhas pesquisas sobre o tema descobri que os especialistas dividem o termo em três conceitos diferentes. O primeiro gera controvérsia de autoria até hoje. Uns acreditam que tenha sido Wayne Payne o primeiro a citar o termo ‘inteligência emocional’ em 1985 sua tese de doutorado, outros, porém, afirmam que Hanskare Leuner citou isso em 1966 em um livro. Existem outros que dizem que foi Stanley Greenspan em 1989 quem apresentou o modelo que é seguido atualmente da tal “inteligência emocional”, psicologicamente falando. Porém os três citados classificam da mesma forma.

O segundo conceito mais conhecido fica por conta de Peter Salovey e John D. Mayer em 1990. Para eles ‘inteligência emocional’ significa “a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros”. Eles dividem-na em cinco partes: a percepção das emoções (que inclui, inclusive, identificação dos estímulos, como entonação da voz e expressões faciais), o uso das emoções (que seria a capacidade lógica e racional de utilizar os sentimentos no dia-a-dia), o entender as emoções (captando as variações que elas apresentam e que nem sempre são evidentes – como por exemplo, saber quando alguém está de mau humor só de olhar) e o controle e a transformação dessa emoção (que nada mais é do que aptidão para lidar com os próprios sentimentos). 


Já Goleman em 1995 conceituou da seguinte forma: “...capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos." Ele já particionou a inteligência emocional em cinco estágios e subcategorias.

Goleman disse que existem o autoconhecimento emocional, o controle emocional, a automotivação, o reconhecimento das emoções dos outros e a habilidade em manter relacionamentos interpessoais. Com esses princípios ele subdivide as etapas em tópicos importantes para cada um de nós como a capacidade de organizar grupos, saber negociar soluções, mediar e prevenir conflitos, ter empatia para com os outros e ser sensível socialmente.

Esse último conceito apresentado é o mais usado pelos especialistas e o que eu me baseei para afirmar, então, que não tenho ainda uma inteligência emocional madura e trabalhada. Pois para Goldeman a inteligência emocional é a responsável principal pelos sucessos e fracassos de cada um de nós. Ou seja, se ainda não temos a capacidade de lidar com nossos sentimentos e entender o dos outros, não estamos ainda prontos emocionalmente falando para obter sucesso pessoal.

Resumindo: minha vida começou a se equilibrar emocionalmente falando, porém tá tudo de cabeça pra baixo e pelo jeito ainda vai levar um bom tempo até que eu consiga arrumar toda a bagunça do ‘piso superior’, ou seja, da minha cachola.  É... Vivendo e aprendendo... Ou melhor dizendo: vivendo e se emocionando... Assim é a vida como ela realmente é.






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Um comentário:

  1. Orgulhosamente programei uma 'chamada' para este ótimo artigo no novo site dos Blogueiros do Brasil. O post será publicado dia 09/11 às 16h .


    Abraços cordiais.

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