Segundo dados obtidos pela Fundação Perseu Abramo e Sesc em uma pesquisa realizada com mais de 2 mil brasileiras, 12% delas assumiram que pularam a cerca pelo menos uma vez na vida e pelo menos 7% delas mantém um envolvimento extraconjugal, ou seja, um caso de longa duração. O que espanta são os motivos que levaram essas mulheres a darem uma 'escapadinha'. Para 35% das entrevistadas o principal motivo foi a vingança. Isso mesmo. Elas só traíram depois que seus companheiros a traíram primeiro. Ou seja, a lei do 'bateu, levou'.
Na lista de motivos na pesquisa da Fundação, ainda foram relatados como base para o início dos 'affairs' a vontade de provocar ciúmes no parceiro. Logo em seguida vem mais básico de todos: 'a carência afetiva'. Foram 26% das entrevistas que relataram procurar outros parceiros porque não se sentiam amadas o suficiente pelos seus. Ou seja, os homens não estão mais dando conta do recado.
Antigamente a mulher teria medo de reagir dessa forma, inclusive por vingança. A sociedade não aceitava que a mulher pudesse ter mais de um parceiro sexual, fosse ela solteira ou casada. Com o tempo e a revolução feminina da pílula anticoncepcional, a mulher conseguiu a liberdade sentimental e sexual que sempre buscou e que antes não podia exercer por estar presa pelo medo da maternidade indesejada.
Apesar do mundo ter evoluído algumas pessoas ainda vivem com o pensamento retrógrado de que uma mulher que trai, que tem um relacionamento aberto ou que possuí vários parceiros sexuais é promíscua, enquanto os homens fazem a mesma coisa e são considerados os 'bam, bam, bans' do pedaço. Isso ainda é o pensamento patriarcal que nos acompanha a milhares e milhares de anos.
Ontem assistindo à entrevista com a psicanalista e sexóloga, Regina Navarro Lins, no programa da Marília Gabriela na GNT, percebi o quanto ainda estamos presos no estereótipo do 'casamento a dois, fidelidade eterna, proibição de sentir algo por duas pessoas ao mesmo tempo' e todas essas porcarias que nossos pais e avós nos ensinaram. Para Regina, estamos rumo a uma evolução total dos relacionamentos a dois. Ela afirma que não irá demorar muito para que o 'casamento' ou relações a dois sejam interpretadas de formas mais liberais e sem pudores. Como ela mesma citou: 'estamos aprendendo que prazer é bom e que todos temos direito, independendo do sexo e de nossa educação'.
As formas de gostar estão mudando, o número de divórcios e de casais 'morando juntos' aumentando, a quebra do tabu do bissexualismo vindo abaixo deixando o prazer em primeiro lugar. São os novos tempos chegando ou apenas nós que estamos descobrindo nossos próprios gostos e direitos de felicidade e prazer?
E vocês meninas, o que acham? Já traíram? Já foram traídas? E se traiu, fez por qual motivo? Você realmente acha que estamos vivendo com mais liberdade sexual e lutando mais pelo direito de nosso prazer?
Nunca trai, mas se eu fosse traida terminaria o relacionamento ou inves de trair tbm, nao daria mais para confiar na pessoa, mas caso eu nao conseguisse ou o meu parceiro nao deixasse eu terminar eu colocaria muitos chifres na cabeca dele, uahuaha
ResponderExcluirJá trai, mas agora tento nao fazer mais. Quer dizer ate onde ele merecer.
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