Especial Dia do Beijo: Beijar nem sempre faz bem à saúde

Hoje, dia 13 de abril, é o Dia Internacional do Beijo. Mas uma coisa que é tão gostosa em todo tipo de relação, que vai desde pais e filhos até casais, tem causado muito preocupada no mundo médico. Por conta da moda adolescente de 'ficar', cada dia mais os jovens estão contraindo vários tipos de doenças que eles mal sabem que poderiam ter, através do bom e velho beijo na boca.

Entre as doenças repassadas pelo beijo na boca, também estão algumas sexualmente transmissíveis. Os casos mais comuns de doenças bucais são a gengivite, que é uma infecção bacteriana na região gengival. De acordo com um estudo publicado em 2006, pelo British Medical Journal, o ato de 'ficar' tem aumentado, e muito, o número de pessoas portadoras de gengivite nos consultórios dentários.



Os especialistas descobriram nessa pesquisa que o beijo na boca pode aumentar em até quatro vezes mais o risco de contrair uma infecção fatal, como por exemplo, a meningite, que atinge diretamente o cérebro do paciente infectado. A famosa cárie dental também pode ser repassa boca a boca através do contato do beijo. Todo cuidado é pouco. Principalmente com nosso filhos nessa hora.

A doença mais conhecida entre os jovens é a Mononucleose. Rebatizada por eles como 'doença do beijo', é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), e tem um período de incubação de até 45 dias. Ou seja, a pessoa beija, pega a doença e nem sabe que pegou, e o pior, continua transmitindo por aí conforme vai 'trocando' beijo nas festinhas e boates. Esse vírus é tão chato, que ele pode ficar no organismo humano por toda vida.

Os sintomas da mononucleose são parecidíssimos com a da gripe comum. O paciente apresenta cansaço intenso, dores de garganta contínua, perda do apetite, tosse constante, inchaço dos gânglios e chegar ao extremo de ter complicações sérias no fígado e no baço, como inflamações e hipertrofia. O herpes labial também é outro vilão daqueles que adoram beijar. E nem os adultos estão fora do risco dessa doença sexualmente transmissível.


O herpes labial pode causar feriadas abertas na boca, bolhas e ressacamento da pele em torno da boca que pode ficar infeccionada. Se entrar em contato com a área das genitais ainda pode agravar o perigo. O vírus HIV, responsável pela AIDS, foi provado que pode ser transmitido pelo beijo também, mesmo que em raros casos. Somente se houverem feriadas bucais ou gengivais, pois somente através da troca ou contato direto com o sangue contaminado é que a doença será repassada.

As pessoas que usam piercings labiais, linguais ou bucais, e que sejam portadores do HIV nunca deve compartilhar beijos. Isso também vale para os receptores que possuem piercings em outras regiões do corpo e é beijado ali por pessoas portadores do vírus da AIDS. É raro? Sim. Mas pode acontecer. Todo cuidado é pouco.

Uma das doenças sexualmente transmissíveis mais conhecidas em todos os tempos é a sífilis, que já matou milhares de pessoas no mundo inteiro, ao lado da gonorréia. E ambas são transmitidas pelo beijo também. Por isso, saber quem é o parceiro que você está beijando é muito, muito importante.

Não podemos esquecer que beijar crianças pequenas também podem transmitir doenças ou alergias de contato, por conta da extrema sensibilidade da pele infantil. O famoso 'sapinho', muito comum em bebês em até um aninho, é causado pelo beijo constante dos adultos nas crianças. Por isso, mamãe, não deixe qualquer um sair beijando seu filhote viu!

Beijar é bom! Mas saúde é fundamental!