Ser mulher é ser diferente ou ser igual aos homens?

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Essa semana estava lendo O blog dadaísta, onde brilhantemente, tinha um texto falando do preconceito. O que motivou a escrita desse texto foi um comentário de um usuário do twitter que falou sobre o programa CQC, da Rede Bandeirantes, ter caído de qualidade após ter optado por escolher uma mulher para se unir ao grupo. Logo depois uma outra usuária, também do twitter, reclamava que cansou de tentar se igual e queria ser diferente.

Lá, claro que dei minha opinião. Mas isso me levou a pensar sobre essa questão de igualdade e desigualdades. Tempos atrás escrevi uma crônica sobre a mulher onde eu falava que estava cansada de ser "igual" aos homens. Ora bolas, eu não sou um homem e por quê diabos eu ia querer ser como eles? Tenho minhas diferenças e gosto muito delas. E não falo isso em âmbito físico ou sexual e sim comportamental também. Sou diferente e gosto de ser diferente.



Nesse texto que eu escrevi, era uma época em que eu estava triste e tentei demonstrar que não é porque sou mulher que sou coitadinha e nem preciso ser superior a ninguém, a não ser a mim mesma. Realmente cansei, e tenho certeza que muitas mulheres também cansaram de tentar ser algo que não é, ser superior a algo que nunca vai conseguir se sobrepor. Somos assim e ponto final.


Somos sensíveis, somos choronas, somos sensuais, somos frágeis, somos fortes, somos geradoras de vida, somos donas de casa, donas da rua, donas do mundo. Somos o que quisermos ser. Não precisamos trabalhar igual aos homens, fazer coisas de "macho", levantar pesos, pegar os trabalhos deles e nem nada parecido para mostrarmos que somos mais ou menos que alguém. A única coisa que devemos exigir é que sejamos respeitadas e pronto.

Respeito é bom todos gostam, inclusive os homens. Se trabalhamos e estudamos, igual ou até mais que eles, porque nossos salários tem que ser menores? Se conseguimos gerar um filho e carregá-lo por até nove meses dentro de nós, porque temos que fingir que uma baratinha não nos assusta? Somos diferentes, normais e casuais, e isso é o que nos torna iguais, igualmente seres humanos.

Como o slogan da Escola de Samba carioca, Salgueiro, fala, não somos nem melhores, nem piores, que homens, e outras mulheres, somos apenas diferentes. E quando aprendemos a aceitar nossas diferenças – sexo, altura, peso, cor, religião, etc – é que mostramos o quão superiores nós somos, independente do sexo.




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