Liderando sem descer do salto!

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Mulheres no comando: como liderar sem descer do salto, esse é o título do livro de Caitlin Friedman e Kimberly Yorio, lançado pela Editora Verus, é livro estilo guia para mulher atual e independente. E como sabemos hoje em dia existem muitas dessas por aí no mundo. Cada dia mais mulheres chegam ao comando de grandes empresas e muitas delas ou desistem no caminho ao topo ou jogam a toalha quando vêem um obstáculo pela frente.

De acordo com pesquisas realizadas em 2005, cerca de 13,5% das empresas no mundo tinha mulheres no comando dos principais setores. Hoje, de acordo com a Fundação Seade esse número subiu para 30%. Cada dia mais as mulheres estão chegando ao poder, e muitas não sabem como lidar com os problemas que vem junto com o cargo.



No livro, as autoras Caitlin e Kimberly, que são profissionais experientes e já enfrentaram alguns obstáculos até chegar onde estão dão dicas de como driblar os problemas do dia-a-dia na chefia com bom-humor, inteligência e perspicácia. Um bom conselheiro para àquelas horas de difíceis decisões.

O mais importante para uma mulher no comando saber é que ela não precisa ser só chefe, mas também tem que ser mentora de seus funcionários. Isso mesmo, ela tem que compreender que tudo na vida é flexível, assim como sua luta diária de manter a rotina do lar e da empresa.

Qualquer homem sabe que comandar não é algo tão simples assim. Ser chefe é muito mais do que dar apenas ordens. Você tem muito mais responsabilidades do que quando era apenas um mero funcionário. Aquele velho clichê de que chefe não faz nada, só ganha mais que você é pura balela, chefiar um grupo é acima de tudo saber orientar que caminho trilhar e como trilhá-lo.

E para as mulheres isso se torna duplamente difícil. Justamente porque nunca tivemos um modelo de força trabalhista no mundo feminino ao qual seguir. A maior parte das mulheres que lideram hoje são as que começaram essa revolução anos atrás, e suas mães e avós, se contentavam em apenas criar os filhos e cuidar da casa. Duas coisas completamente distintas para fazer comparação.

Os homens ainda nos acham as “megeras” no comando


Chefiar é algo extremamente difícil. Até em casa no comando dos filhos e do lar, a mulher sabe o quanto é trabalhoso lidar com vários assuntos e problemas distintos, e ainda ter que saber se virar em mil para poder satisfazer a todos a sua volta. Por isso muitos homens acham que as mulheres que homem vivem no comando das empresas ou são boazinhas demais ou megeras demais. Eles não conseguem enxergar o meio-termo.

Mas estão errados quanto isso. O meio-termo existe sim e é fácil de encontrá-lo. Mulheres que comando conseguem fazem um trabalho diferenciado do homem. Justamente por ter que lidar com a disputa diária entre as tarefas de casa e da empresa, conseguem com carinho, atenção e muito jogo de cintura driblar obstáculos que os homens nem chegariam a enxergar. A mulher quando chefia não é apenas aquela que dar ordem, ela também saber motivar seu grupo, inspirar seus funcionários.

Óbvio que existem as boas e más profissionais. Isso também existem no mundo masculino, mas o livro de Caitlin e Kimberly, assim como alguns outros, conseguem orientar aquelas que se sentem perdidas a seguir o caminho certo. Para que todos no grupo saiam ganhando, chefe e funcionários.

Mas no quê o livro pode me ajudar?


O livre de Caitlin e Kimberly consegue unir relatos, experiências e dicas que são ótimas, não só para as mulheres que estão no comando, assim como para os homens e mulheres que são comandados por elas. Um bom exemplo é como você, que comanda, pode dar uma promoção ou demitir alguém sem se sentir culpada por não ter escolhido outra pessoa para essa ação.

As mulheres podem conseguir delegar tarefas sem acharem que estão pressionando demais ou sendo relapsas demais com seus funcionários. Tudo isso é questão de bom-senso, controle e orientação da própria capacidade de realização de comandar. Afinal toda mulher no comando sabe que, por mais prazerosa que essa posição pareça, não é nada simples liderar um grupo.

Ser chefe exige tempo, investimento, formação, disposição física, postura profissional e um lado comportamental, e emocional, muito bem focalizados. E mesmo assim, ainda existem atualmente, mulheres que pensa que tem que abrir mão de ter uma vida pessoal, família e filhos por conta da carreira. Mulher não precisa escolher entre as duas, só tem que aprender a conciliar suas duas vidas. E capacidade para isso nós temos de sobra, às vezes só precisamos de um empurrãozinho.

Dividida entre sonho e realidade

Hoje, em pleno século XXI, mulheres ainda dizem não para grandes promoções com medo de que isso vá atrapalhar sua vida pessoal, principalmente conjugal. Justamente, porque muitos homens ainda não aceitam que suas esposas estejam em cargos superiores aos deles, e recebam muito mais que eles. Infelizmente isso é ultrapassado e machista.

O grande desafio da mulher que se dedica a sua carreira é conciliar a sua agenda profissional com seus desejos e vida diária. Tudo isso porque independente de qualquer problema no escritório, para a mulher a sua família tem que estar bem em primeiro lugar, e se para isso for necessário que ela deixe o emprego, ela fará. Esse pensamento é que temos que tentar mudar. Tudo na vida é possível quando se quer e se faz por merecer. É só saber administrar seu tempo.

Mulheres que estão no comando têm que aprender que podem ter opinião sim, e que nem por isso ela estará sendo desrespeitosa com alguém. Ter pulso firme, mas não ser autoritária. Dirigir uma empresa ou negócio com clareza, inteligência, firmeza, verdade e o famoso jogo de cintura que só a mulher tem.

A verdadeira líder é aquela que inspira seu funcionário

Mônica, Leda e Eu

Eu coloco como exemplo duas ex-chefes que tive: Mônica Alvarenga, presidente da Múltipla Comunicação, e Leda Helena, dona da antiga TAKEOFF Living English, hoje a frente da Academia Bump. Se hoje eu estou onde estou fazendo o que gosto e correndo atrás de tudo o que quero e sonhei é porque ontem elas me inspiraram para isso.

Abraçar meu sonho de ser jornalista veio da paixão de assistir a Mônica "sorrir com os olhos" a cada sucesso que alcançava. E quando parava para pensar idealizava aquilo para mim. Pensei: “É isso que eu quero. É como ela que quero ser!”, mas parava no somente “como?”.

Quando cruzei com a Leda, ela me inspirou em acreditar em mim. Me cobrava, pegava no meu pé, reclamava, puxava, insistia e tudo mais. Mas não por era a chefe “chata” ou “megera”, mas sim porque ela via em mim o potencial que eu mesma ainda não tinha descoberto.

Hoje estou “no comando” de um pequeno, mas muito profissional, grupo do jornal onde estagio. Cheguei lá muito rápido. Tanto que me assustei. E quando ouvi do próprio dono do jornal que cheguei aonde cheguei porque eu mesma acredito no que faço e tenho certeza do que sou capaz, olho para trás e agradeço aquelas duas grandes líderes que cruzaram meu caminho.

Toda mulher nasceu para ser líder. Ela lidera a família, os filhos, o marido, o trabalho, a vizinhança, enfim a vida. É só ela descobrir dentro dela mesmo que tem o poder para isso. E, não só o livro de Caitlin e Kimberly pode ajudar, cruzar com pessoas sensacionais também. Tudo depende de quão inspiradores seus lideres serão para você. Força sempre! E acredite em você!

Obs: Esse texto é em homenagem às minhas ex-chefes, e hoje amigas, Mônica Alvarenga e Leda Helena. Que juntas, e separadas, me ensinaram a ser melhor, mais profissional e confiar mais em mim. Obrigada!




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